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Por que você precisa conhecer melhor sua equipe?

 A verdade é que já postei assuntos como este no blog, mas quero ressaltar o assunto porque é válido tanto para comunidades online, quanto para o trabalho. Apesar do mundo, nos dias de hoje, exigir mais maturidade e paciência em certos casos, eu sempre me perguntei: “preciso mesmo conhecer minha equipe?”. Que utilidades isso poderia me trazer em ambas as corridas pela sobrevivência?

A primeira impressão é a que fica

Durante muitos anos ouvi essa pequena frase que me motivava a mostrar meu lado criativo, proativo e resistente em diversas áreas de “minhas vidas” (dentro e fora da internet). A realidade é que hoje as pessoas querem dizer o que pensam, e de certa forma produzir provas contra si. Tudo é simples, conhecer a equipe ou parte das pessoas da sua equipe é tentar submetê-los a questões, onde a saída é uma pequena questão de perigo. Isto é, a possibilidade de perder um cargo, por exemplo, é uma situação que coloca qualquer profissional em posição de defesa (sabendo que vai ser substituído) e a partir dali começar a ir contra a crença pregada por Sérgio Cortella: “O verdadeiro líder é aquele que ensina o que aprende”. Elas têm medo de expor suas ideias de inovação, e acabarem sendo roubadas ou ter seu crédito roubado.

Por outro lado, em uma das minhas carreiras profissionais em uma empresa que aplica o conceito de liderança de equipes, um dos gestores (coordenador de outra filial) me orientou da seguinte forma: “Se eu ensinar o que sei, vou ser promovido e a pessoa quem ensinei, ficará em meu lugar!”. Isso de fato, contraria a questão “estou ensinando porque vou ser mandado embora?”. Tudo depende de como a gente entrega resultados e aplica a frase de Cortella ao dia a dia, e conhecer sua equipe é um ponto que demonstra empatia, resiliência que teve ao decorrer de sua trajetória até chegar onde está, ou ser simpático com todos. Infelizmente, relacionamento interpessoal é a cereja do bolo que vem com todo trabalho em equipe, mas que nem todos estão familiarizados (principalmente quando se conhece tão bem, que ao primeiro piscar de olhos, seu tapete será puxado).

Como resolver impasses

Minha forma de reagir aos impasses mudou muito desde a última vivência profissional, e isso me trouxe esclarecimentos de como eu agia ou até mesmo como devo agir daqui em diante, mas assim como todo hábito, o antigo leva tempo para aperfeiçoar. A melhor forma de resolver tudo é se ambas as partes estiverem calmos, e nenhum deles com cargas negativas acumuladas. Isto é, estourar com uma pergunta simples (como, por exemplo, quem pegou minha caneta, gente?) é um gatilho para uma discussão. Com isso, eu aprendi a seguinte lógica: Se um não quer, dois não brigam. Contudo, e se há lenha na fogueira, ou álcool sendo jogado no fogo?

Em momento de raiva, você fala e age de forma agressiva, irônica e completamente irracional e infelizmente isso quebra todo o raciocínio de assertividade que um bom líder deveria ter, demonstrando fraqueza e despreparo. Controlar a raiva e a forma de agir é o passo fundamental, é saber ouvir ambas as partes mesmo que longe um do outro é o melhor a se fazer.

Ser imparcial a todo momento é crucial para desenvolver o senso de justiça no final. Quando se conhece os membros da equipe, você saberá como cada um vai reagir a sua decisão como líder. Infelizmente, para muitos a corda estoura mais fácil porque certas pessoas usam seus cargos e influência (baba ovo?) para mudar o rumo do assunto. Todo o “background” precisa ser analisado para resolver um impasse entre membros da equipe, e só assim deixar todos tranquilos. De que adianta só ouvir o cargo e não a função?

Como reagir depois?

Agora falando com você que está envolvido na discussão com o outro colega. Após a sentença do seu líder, que de certa forma no seu ponto de vista não foi justa (ou justa), a melhor coisa a se fazer é deixar o passado no passado. Isso não quer dizer que deve esquecer o que aconteceu, contudo, deve usar isso para aplicar no futuro quando se deparar com uma situação semelhante. A melhor forma de resolver é ser assertivo na situação e envolver mais pessoas no processo, e se tudo falhar, aí sim você deve levar para conhecimento do seu gestor/líder. Não há crianças operando máquinas na vida real, mas há homens usando os nervos à flor da pele da adolescência para justificar seus atos no presente.



Compreensão

Muito se pergunta para a ciência: qual é o sentido da vida? Para mim, é aprender a controlar os nossos sentimentos. Robôs não sentem e convivem bem uns com os outros porque foram programados para isso, mas nós? Nós, meros mortais, somos munidos de ódio, felicidade, tristeza, inconformidade, amor, tensão e entre outros mais sentimentos. Uma explosão de adrenalina que nos fazem ser “seres humanos”, singelos e errantes.

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